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terça-feira, 17 de maio de 2011

Escândalo na Alepa: documentos mostram que desvios também usavam contratos de prestadoras de serviço



Polícia Civil e o Ministério Público Estadual (MPE) do Pará apreenderam R$ 500 mil e R$ 40 mil em tickets alimentação da (Alepa), na residência do ex-jogador Robgol


As fraudes na folha de pessoal da Assembleia Legislativa do Pará não eram as únicas formas usadas para desviar dinheiro da casa. Documentos apreendidos durante ação do Ministério Público Estadual e da Delegacia de Investigações e Operações Especiais (DIOE) revelam que contratos com prestadores de serviço também eram usados como escoadouro do dinheiro público.
O promotor Nelson Medrado diz que embora a prioridade seja a investigação de servidores fantasmas e uso de gratificações fictícias para engordar remunerações, o MPE será obrigado a investigar também a relação da Alepa com empresas ligadas a servidores da casa.
Um dos casos investigados é da ex-servidora Daura Irene Xavier Hage, que fazia parte da Comissão de Licitações da Alepa (responsável pelos processos de contratação de obras e serviço). Daura Hage é suspeita de ter contratado serviços de pelo menos seis empresas ligadas a familiares seus.
Em dois anos (2005 e 2006, na gestão do ex-bicheiro e hoje senador Mário Couto como presidente da Alepa), essas empresas fecharam com a Assembleia Legislativa contratos que somaram R$ 8 milhões... LEIA+

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