As fraudes na folha de pessoal da Assembleia Legislativa do Pará não eram as únicas formas usadas para desviar dinheiro da casa. Documentos apreendidos durante ação do Ministério Público Estadual e da Delegacia de Investigações e Operações Especiais (DIOE) revelam que contratos com prestadores de serviço também eram usados como escoadouro do dinheiro público.
O promotor Nelson Medrado diz que embora a prioridade seja a investigação de servidores fantasmas e uso de gratificações fictícias para engordar remunerações, o MPE será obrigado a investigar também a relação da Alepa com empresas ligadas a servidores da casa.
Um dos casos investigados é da ex-servidora Daura Irene Xavier Hage, que fazia parte da Comissão de Licitações da Alepa (responsável pelos processos de contratação de obras e serviço). Daura Hage é suspeita de ter contratado serviços de pelo menos seis empresas ligadas a familiares seus.
Em dois anos (2005 e 2006, na gestão do ex-bicheiro e hoje senador Mário Couto como presidente da Alepa), essas empresas fecharam com a Assembleia Legislativa contratos que somaram R$ 8 milhões... LEIA+
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